
Sobre o marrare número 4
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Sobre o café marrare
“Não tardou de resto a falar-se em toda a Lisboa da paixão de Pedro da Maia pela negreira. Ele também namorou-a publicamente, à antiga, plantado a uma esquina, defronte do palacete dos Vargas, com os olhos cravados na janela dela, imóvel e pálido de êxtase. Escrevia-lhe todos os dias duas cartas em seis folhas de papel – poemas desordenados que ia compor para o Marrare: e ninguém lá ignorava o destino daquelas páginas de linhas encruzadas sobre o tabuleiro da genebra.”
(QUEIRÓS, Eça de. Os Maias, 1888.)